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A queima das fitas* May 6, 2008

Posted by hanguy in Queima.
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Já lá vão alguns anos. Para ser mais exacto já lá vão 13 anos desde a última queima com propriedade, isto é na qual ainda participei como parte interessada. Sim… o meu nome é Bilhas, O Bom da fita e acabei a Universidade no longínquo ano de 1995. Disse e sinto-me aliviado, pronto!

Na altura era o happening do ano. Uma semana inteira de borga completa, sem o controle parental a que nos tínhamos de vergar no restante ano e sem qualquer limite a não ser os impostos pelo fígado e pelo cansaço acumulado (normalmente manifestava-se na bancada da praça de touros de Viana, onde aproveitávamos para dormir uma soneca enquanto o povo apanhava a vaca).

O programa começava, como ainda hoje acontece, com a Monumental Serenata na Sé do Porto. Seria melhor dizer que começava com um aquecimento de copos numa tasca que existia ali perto da PSP, porque normalmente o largo da Sé ficava tão cheio que por muito que tentassemos, e tentávamos a sério ( 🙂 ), não conseguíamos lá chegar! Uma chatice.

No Domingo de manhã a Missa de Benção de pastas era um must. Tudo com uma cara de quem esteve até tarde a cantar uma serenata. É que cantar serenatas, está provado cientificamente, provoca uma reacção muito parecida com a ingestão de uma porrada de shots de TGV (Tequilla, Gin e Vodka para os de vocês que são fraquinhos, fraquinhos e nunca tomaram um shot como deve ser…). A tarde reservavamos para a bela da cerimónia da imposição de insígnias e para mais uns copos preparatórios da noite. A par assistíamos ao fabuloso espectáculo de corte nos professores que era preparado pelos alunos mais aplicados do curso, com o objectivo de dar a bela da graxa e subir a, não menos bela, nota! As coisas que esta rapaziada arranja, não é?

A segunda-feira era o dia mais descansado. Permitíamos um pequeno descanso dos órgãos essenciais à destilação do alcoól que iríamos ingerir no dia seguinte. Dia de Cortejo, a terça-feira de queima era o DIA da queima. Acordar tarde no 302, almoço com os compinchas no Juca, saída do restaurante depois das três com garrafa de tinto debaixo do braço (que costumava durar até ao fim da rua) e caminhada até à reitoria, fazendo o percurso do cortejo completamente ao contrário até encontrar o povo da turma, ou alguém conhecido (tipo os pais Bilhas que costumavam aparecer sempre). Neste percurso faziam-se umas belas amizades. Ele era a mães orgulhosas dos seus filhos, as meninas de letras (bem as meninas de letras), um ou outro perdido da vida, enfim… amigos para sempre.

Quarta e quinta, assim como a sexta eram dias de farra nocturna e descanso diurno. A farra nocturna incluía sempre a Ribeira, o Raion (a grande Number One), o Penha Porto, o Swing, o Indústria, um bar que ficava ali para os lados do Passeio Alegre, o Via Rápida e alguns outros na zona industrial e, ocasionalmente, uma saída para uma disconight nas terras limítrofes deste grande burgo que é o Porto.

Para finalizar a queima tínhamos as noites de sábado e domingo. Uma passada em Espinho, com os amigos que estavam espalhados pelas diversas universidades do país e a de Domingo, após a sesta retemperadora na praça de touros de Viana, que normalmente era passada num arraial minhoto (qual era o nome daquilo, rapaziada!?) ou numa disco que existe ali do lado direito de quem entra em Viana vindo de Afife (acho que se chamava Anatomia) onde se encontravam as catraias mais gostosas e tristes do mundo por ser o último dia de queima… alguém as tinha que consolar, não é?

A semana da Queima nunca mais foi o mesmo. Ainda lá fui mais um ou dois anos depois da universidade, mas qual era a piada de ir à queima sem o Pinta na Testa, o Kay, o Bez, o Branquinho, o Racomino, a menina Sónia, as Costas, o Vila Pouca e o pessoal de Vila Pouca, a Paulinha de Alijó, o Periscópio, o Lázio, o Friend Tavares, a Andrea e a Reguila, entre muitos outros (que agora não me quero esquecer de nenhum…)? Qual era a graça?

Nenhuma, meus caros… a queima eram vocês e as borgas que fazíamos.

*Publicado aqui há minutos no Bilhas.

Então, rapaziada? December 31, 2007

Posted by hanguy in 1.
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Onde anda o povo do 302? Nem sequer uma mensagemzita de fim de ano, rapaziada? Vá lá… deve estar tudo a treinar para apanhar a rosca daqui a pouco… se bem me lembro era costume 😉

Um excelente 2008 para todos vós, caragos e canudos pá!

Bom Natal rapaziada… December 24, 2007

Posted by hanguy in Natal.
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Antes que a giga fique fodidinha, como alguém costumava dizer, venho desejar-vos a todos um Feliz e  Santo Natal carregadinho de copos e de gajas boas, quer dizer… com a família na santa paz do vosso abençoado Lar…

Agora a sério, rapaziada… grande, mas mesmo grande Natal para todos.

HanguyLoose…

Andamos desaparecidos October 18, 2007

Posted by hanguy in 302.
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Povo do 302… onde andais, catano? Para falar como as pessoas de Alijó ou de Vila Pouca de Aguiar, para citar apenas dois exemplos.

Eu tenho motivo para andar desaparecido e posso apresentar comprovativos… andei a acabar a tese (sim este que vos escreve é finalmente mestre de alguma coisa, não que isso seja grande coisa) e depois fui vadiar para Espanha a trabalho.

E vocês? Ondem andam? Ninguém manda mail a pedir a chave do 302, ninguém manda os mails do povo que eu não tenho para os adicionar aqui, como é que é? Não vou ter que chamar o Sr. Chulo para pôr ordem nesta casa, pois não?

Aviso à navegação October 4, 2007

Posted by hanguy in 302 want you.
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Avisam-se todos os colaboradores deste blog (os que já o são e os que serão, porque a malta não exclui ninguém que tenha passado no 302) que o vosso amigo hanguyloose, modesto gestor deste blog, não tem os endereços de e-mail de toda a rapaziada que passou no 302. Vai daí… se fizerem o favorzito aqui ao rapaz de endereçar para hanguyloose@gmail.com o vosso endereço de e-mail, receberão (logo que possível) um convite VIP para participar nesta vossa casa!

Friend… manda-me o teu mail para eu te mandar para lá a chaves deste 302, ok!? Grande abraço e parabéns, caragos!

Fim de Semana October 2, 2007

Posted by racomino in 1.
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Para quem quiser antecipar o Inverno

Globalização October 2, 2007

Posted by racomino in 1.
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Amigos,

Estive este fim de semana no baptizado da 2.ª filha do Dj Friend, palavra puxa palavra e não é que o amigo ainda não recebeu pass word?! Oh Senhor Loose, Voxelencia anda a dormir no pedaço! Manda lá o acesso ao rapaz, que é boa gente. Já agora…onde anda o resto da rapaziada, não foram convidados, ou andam armados em ocupados?

Abraços

Os problemas do PC October 1, 2007

Posted by kaysahra in 1.
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Tenho andado um bocado desparecido destas paragens devido a um problema informático. O meu “portátel” de última geração arreou-se e tive que recorrer ao bom e velho PC cá de casa. As semelhanças entre este PC e o outro PC ( vocês sabem do que é que eu estou a falar) são óbvias. Ambos são velhos, lentos e desactualizados. As diferenças são mínimas, mas importantes… há um cá em casa, e, por uma vez sem exemplo … revelou-se muito útil

Parabéns September 25, 2007

Posted by hanguy in Aniversários.
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Meus caros… hoje, se estivessemos no 302, seria dia de festa. Quer dizer… seria dia de festa se por acaso já tivessem começado as aulas (no nosso tempo eram mais para a frente, não era?).

É dia de festa porque um de nós (adivinhem quem?) faz anos.

Parabéns man! Um grande abraço aqui do hanguy!

Regresso às aulas September 13, 2007

Posted by hanguy in Caloirada, Regresso às aulas.
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Confesso que era coisa que me custava antes de entrar para a Universidade. Custava e não… por um lado um gajo revia os amigos, mas aturar os profs do secundário que me diziam que nunca poderia ir para o que queria ir… era dose! Que dose.

Nos anos em que fui um inconsciente universitário era coisa que não acontecia. Não acontecia por diversos motivos. Era altura de rever pessoal que já não revia desde as frequências de Junho (sim que eu apenas fiz duas cadeiras por exame), era altura de praxe… o que significava caloirada fresquinha (não que eu tivesse alguma preponderância para as caloiras fresquinhas… naaaaaaaaa, nada disso) e, principalmente, era altura de estágio no 302 para mais uma época. Uma coisa que ajudava ao regresso às aulas era o facto de as próximas frequências se realizarem apenas em Fevereiro… enfim tanto tempo para a rambóia era uma maravilha.

Todas as épocas passadas no 302 foram gloriosas. Quatro anos ao nosso melhor nível. Sempre nas finais, nem que fosse do torneio de bowling das férias desportivas da FAP (recordam-se daquela participação fantabulástica do Je?), que estragou o objectivo de ficar em último lugar (eu sei, eu sei… uma desgraça completa), cedido a uma qualquer equipa de anjolas que nem se emborrachavam para deitar abaixo os mecos. Uma vergonha.

Recordo-me de um desses anos. Um jantar de caloiros em que iam ser eleitos o Mister e a Miss Caloiros desse ano. Era o nosso terceiro ano de universidade. Foi naquele restaurante na Praça dos Poveiros que tinha um empregado (Sr. Nélson, não era!?) que vertia os restos do vinho da clientela para uma garrafa e depois bebia aquela mistela de tinto, branco, rosé e sei lá mais o quê a acompanhar a refeição. Elegemos o Renato (grande maluco este caloiro, alguém sabe dele?) e a Marcela (escuso-me a comentários, ok?)… depois de uma apurada selecção com classificações em plaquinhas que diziam “Anula a matrícula”, “És boa como o milho” ou “És um Homo Rabetus”. Enfim… para o que nos dava! Nesse ano a nossa Miss foi Miss da Universidade numa eleição renhida que teve lugar no Bela Cruz e o Renato ficou em segundo lugar… enfim caloiros ensinadinhos por quem sabia muito, não é?

Rapaziada… este ano bem que podiamos fazer um regresso às aulas, ou seja, uma bela de uma jantarada. Não temos caloirada, mas o que interessa é rever-vos e beber uns canecos.